Publicada em 15/02/2023
Dez anos se passaram desde que a professora Cláudia Maria Barbosa de Alencar, de 60 anos, decidiu que seria o momento de deixar as salas de aula e optar pela aposentadoria. No entanto, ficar em casa não fez muito sentido para a educadora.
“Foram três meses parada. Não gostei. Eu havia feito um outro concurso da Prefeitura de Jundiaí, fui convocada e não pensei duas vezes na hora de assumir. Estou aposentada há 10 anos pelo IPREJUN e completo 10 anos do novo concurso neste ano”, explicou.
Ela conta que, no começo da aposentadoria, aproveitou o tempo para deixar a casa em ordem. “Arrumei as gavetas, a casa. Depois de um tempo, me peguei vendo muita televisão. Estudei muito ao longo de toda a vida e achei que seria desperdício de tempo ficar em casa”, comentou ela, que fez duas faculdades, pós-graduação e mestrado.
E ter voltado à ativa, deu a ela um novo gás. “Bato papo e troco ideias com as amigas do trabalho. Além disso, coloco em prática tudo o que aprendi nos estudos. Gosto de dar aulas, do processo de alfabetização. Achei melhor estar na carreira por mais alguns anos.”
Apesar da trajetória, ela destaca que cada profissional define o caminho que decide traçar. “Não acho que quem opte por se aposentar e ficar em casa esteja errado. É particular de cada um, de cada história. No meu caso, eu optei por seguir em contato com esse universo. Educar passa muito pela troca, pela interação. As crianças têm uma energia imensa. É um trabalho cansativo, mas que nos traz em troca algo muito bom.”
E já olhando para o futuro, ela segue estudando. “Estou fazendo pós-graduação em aromaterapia e arteterapia. Talvez eu abra alguma coisa no futuro. Acredito que a inatividade mental e física podem fazer com que a gente envelheça mais rápido.”
O amor dessa professora pelo trabalho é tamanho que o aniversário de 60 anos foi celebrado na escola na qual ela atua, a EMEB Cleo Nogueira Barbosa, ao lado da equipe com quem ela trabalha no dia a dia. “É aqui onde tenho a minha maior rede de relacionamentos. Nada mais justo do que celebrar com essas pessoas especiais.”
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