O Instituto de Previdência de Jundiaí (IPREJUN) realizou nesta quarta-feira (27) duas rodas de conversa com servidores públicos sobre a Previdência Municipal. A atividade faz parte da programação da Semana da Pessoa Idosa. Para conferir a programação completa clique aqui.

Entre os temas abordados, estavam as regras para aposentadoria, Reforma da Previdência, abono de permanência, pensões, entre outros. Os servidores puderam tirar dúvidas ao longo de todo o papo. “Foi muito proveitoso. Tenho 71 anos e pretendo sair apenas com 75 e entender as regras foi importante”, destacou Felícia Vieira da Silva, que é cozinheira da rede municipal.

Assim como ela, o engenheiro civil Walter Peronezi também quer chegar à aposentadoria compulsória. “Excelente essa iniciativa, foi a oportunidade de entender todos os pontos da aposentadoria.”

A diretora do IPREJUN, Claudia George Musselli, destacou que a atividade é uma oportunidade para quem está prestes a se aposentar a refletir sobre a decisão. Por isso, além de explicar as regras, ela também deixou uma dica importante.
“Planejem-se para a aposentadoria. É um momento importante, que traz impactos financeiros para a vida”, comentou, lembrando que ao se aposentar o segurado deixa de receber o cartão alimentação, o valor de vale-transporte e passa a fazer a contribuição previdenciária. “Quem recebe até 3 salários mínimos não paga a contribuição. Quem recebe acima disso, paga 14% sobre o que exceder esses 3 salários.”

Outra dúvida bastante frequente foi com relação à paridade, que é quando o servidor se aposenta levando o último salário recebido e recebe todos os reajustes de acordo com o que é estipulado pela Prefeitura de Jundiaí aos servidores ativos. A regra vale para quem ingressou no serviço público até 31 de dezembro de 2003.

Quem entrou entre 1 de janeiro de 2004 e 8 de dezembro de 2022 se aposenta pela média e não tem paridade. Já os novatos, que ingressaram a partir de 9 de dezembro de 2022, além de se aposentarem pela média e não contarem com paridade, poderão optar pelo Regime de Previdência Complementar e terão os proventos vinculados ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o INSS.