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Missão Cumprida: Após 30 anos na mesma EMEB, Cida se aposentou

Publicada em 04/04/2023

Missão Cumprida: Após 30 anos na mesma EMEB, Cida se aposentou

Foram três décadas convivendo com as crianças, mães e colegas da EMEB Naman Tayar, no Jardim Ângela. E há um mês, a educadora infantil, Maria Aparecida Padilha dos Santos, a Cida, de 64 anos, se despediu da unidade para se aposentar.
 
Após cumprir a missão, que começou em 1992, ela conta que quer focar na vida pessoal. “Quero cuidar de mim, descansar e viajar um pouco. Meu marido também é aposentado, vamos aproveitar”, destacou. Segundo ela, a decisão veio após a participação no Programa Pré-Aposentadoria, da Prefeitura de Jundiaí, que conta com encerramento feito pelo IPREJUN.
 
“Quando comecei a participar, fui indecisa. Mas, após concluir, decidi que era o momento certo de me aposentar”, conta. Os primeiros dias em casa foram estranhos, ela confessa. “Eu acordava achando que estava perdendo hora e senti muita falta da minha rotina, dos alunos e da escola. Agora já estou mais adaptada, feliz com a decisão.”
Cida conta que prestou o concurso em 1990, quando avistou da janela de um ônibus as crianças brincando na creche próxima à Argos. “Eu vi aquilo de longe e pensei: deve ser tão bom trabalhar com crianças, quero fazer isso!”.
 
Após a convocação, em 1992, ela trabalhou em uma escola na Vila Esperança. “A princípio não gostei. Cheguei a pedir para a secretária de Educação da época me exonerar. Mas ela me aconselhou a ter paciência. Disse que uma nova creche estava sendo construída bem perto da minha casa. Era a Naman Tayar, que inicialmente tinha outro nome.”
 
Cida esperou e após a inauguração estava na EMEB do Jardim Ângela. “No começo, a creche tinha um papel assistencialista, pois atende a população carente do Jardim São Camilo e Região. As crianças iam à escola para se alimentar. Hoje em dia, felizmente, essa situação mudou."

Ali ela construiu histórias de amizade com as colegas e relações de muito carinho com alunos e familiares. “Eu sempre digo que a Naman é uma família. Foram 30 anos de rotina. As crianças das quais cuidei me veem e reconhecem. Me chamam de Tia Cida. Sempre fiz tudo com muito amor, cuidei das crianças como se fossem meus filhos e netos. Por isso, não foi fácil decidir sair.”  

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