Publicada em 15/12/2022
Climatizador de ar, com refrigeração através da água, renova a ventilação e mantém a umidade alta, gastando pouca energia
Além da localização estratégica e do espaço exclusivo para o atendimento de aposentados, pensionistas e servidores, o prédio do IPREJUN tem como referência a sustentabilidade, com dispositivos ecológicos implementados para redução no consumo de água, energia elétrica, papel e plástico. O Papel Zero é um dos principais projetos implementados e consiste na redução sistemática das impressões.
“Nos últimos anos, o Instituto fez um trabalho de transição para serviços totalmente digitais, com o cadastramento facial de todos os servidores públicos municipais de Jundiaí e a digitalização de todos os processos e documentos físicos”, salienta Claudia George Musseli Cezar, diretora de Planejamento, Gestão e Finanças do IPREJUN.
Tanto a consulta como o trâmite dos processos são bem mais ágeis do que antes. Com foco no meio ambiente e sustentabilidade, foi iniciada em 2017 a implantação do projeto Papel Zero. Nos últimos doze meses, o consumo médio de folhas de papel sulfite A4, usado principalmente para impressão de documentos, teve uma redução de 62,5%.
As medidas sustentáveis seguem o padrão de outros equipamentos públicos em Jundiaí. Além da estrutura e arquitetura projetadas para o melhor aproveitamento da ventilação e da iluminação, os jardins reúnem várias espécies de plantas. O projeto paisagístico inclui ainda uma praça em frente ao prédio, com mudas nativas em desenvolvimento.
Com 1,1 mil m² de área construída, o prédio conta com sistema de energia fotovoltaica, piso externo permeável e 100% de lâmpadas de led. Entre as vantagens do sistema estão os créditos de energia solar produzidos com a sobra da energia gerada na unidade. Essa energia originada com as placas solares retorna para a concessionária, que a transforma em créditos. A média de consumo nos últimos 17 meses foi de 1500 KWh/mês, para uma geração de 2.500 KWh/mês.
Já o climatizador de ar, com sistema de refrigeração a água, renova a ventilação do local, ajuda a combater doenças respiratórias, mantém a umidade alta e, ainda, gasta pouca energia. Assim, toda a atmosfera do ambiente fica melhor, com redução da temperatura de forma significativa.
Tecnologia e acessibilidade
O funcionamento das placas solares se dá por meio da captação de luz solar e da conversão em energia elétrica pelas células fotovoltaicas. Ou seja, os fótons colidem com os átomos do material semicondutor da placa solar, ocasionando o deslocamento dos elétrons. A partir daí, a corrente elétrica é gerada, dando origem à energia solar fotovoltaica, que é limpa e renovável. Esse tipo de energia contribui para a redução dos impactos ambientais e, como consequência, reduz a emissão de CO2.
A estrutura do prédio é dotada de mecanismos de acessibilidade para pessoas com deficiências, como piso tátil, vagas especiais, elevador, áreas para embarque e desembarque, sanitários adaptados para pessoas com necessidades especiais ou dificuldade de locomoção e botão de emergência. Outro diferencial é a sinalização tátil com anel e placa indicativa em braile, fixados nos corrimãos.
Com a localização na Avenida Doroty Nano Martinasso, 100, Vila Bandeirantes, em Jundiaí, nosso atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, presencialmente ou pelos contatos (11) 3109-0566 e iprejun@jundiai.sp.gov.br.