IPREJUN - Instituto de Previdência do Município de Jundiaí

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Relatório de Avaliação Atuarial 2023/2024 é apresentado a conselheiros

Publicada em 12/04/2024

Relatório de Avaliação Atuarial 2023/2024 é apresentado a conselheiros

A Arima Consultoria Atuarial, Financeira e Mercadológica apresentou, no último dia 8 de abril, o Relatório de Avaliação Atuarial 2023/2024 do Instituto de Previdência do Município de Jundiaí (IPREJUN) para membros do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e servidores da unidade de Finanças da Prefeitura de Jundiaí.

 

O técnico responsável pelo estudo, Thiago Soares Marques, mostrou os resultados da avaliação, que teve como data-base 31/12/2023. O material completo da reunião está aqui e a reunião está disponível no Canal do Youtube do Instituto. Clique aqui e confira.

 

Na data-base do estudo, 31/12/2023, o IPREJUN contava 7.732  segurados em atividade, 2682 aposentados e 490 pensionistas.  “O atuário tira uma ‘fotografia’ do que será a sustentabilidade do RPPS a longo prazo. Ao fazer isso, analisamos a base cadastral, legislação municipal, informações econômicas, financeiras e contábeis. Feito isso, nosso trabalho foi realizar projeções de longo prazo referentes às receitas e despesas da Previdência Municipal.”

 

O técnico lembrou que após a implantação da Reforma da Previdência, o custeio do IPREJUN ficou em 14,33% para o Ente Empregador, 14% para o servidor ativo e 14% para aposentados e pensionistas que recebem acima de três salários mínimos. Além disso, para manutenção do equilíbrio atuarial e financeiro, o Município hoje repassa 19,02% de sua folha de pagamento para cobertura do déficit atuarial.

 

Projetando a longo prazo, pensando em cerca de 7 décadas a frente, o atuário chegou custo previdenciário de R$ 6,4 bilhões. Segundo ele, 41,8% desse valor já está constituído como patrimônio e o restante virá das contribuições patronais e de segurados, além do Comprev, e alíquota suplementar do Ente.Hoje, estima-se que o déficit atuarial é de R$ 3,4 bilhões, desconsiderando o plano de amortização vigente.

 

 

Frente à projeção do déficit, o técnico apresentou proposta de um novo plano de amortização, que terá tarifas alternadas até 2065, visando o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS no longo prazo.

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